Brasil fracassa como resultado de anos de nosso descaso
A campanha da seleção brasileira parece um tapa do destino.
A pior participação em Copas desde 1995 não combina com o esforço que se fez nos últimos quatro anos.
Combina com décadas de falta de atenção ao jogo das mulheres do Brasil.
Enquanto não se incentivava dentro dos lares brasileiros e a CBF não investia na difusão do esporte, francesas, inglesas, holandesas, colombianas e espanholas evoluíam.
Quando o Brasil inteiro olhou para a seleção, junto com a atenção veio a pressão. E a eliminação precoce.
Não é o fim do trabalho. Precisa ser o início.
O Brasil precisa de trabalho incessante, tanto no feminino quanto no masculino.
Voltar a ser o país do futebol, que dispute para vencer todos os troféus.
Não é fácil, não é por fórmulas mágicas, nem simplesmente contratando técnicos no exterior, embora este não seja um problema.
Difundir é espalhar conhecimento. De tudo o que se fez e do que está sendo feito.
O Brasil não era o país do vôlei e trabalhou para ser.
Hoje não tem um dos melhores times, coletivamente, nem no masculino nem no feminino.
A volta do país do futebol exige encarar os fracassos para melhorar o futuro.
A eliminação na fase de grupos precisa ser o início de uma história diferente.
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