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Santos demitiu técnico da seleção e diretor líder do Brasileiro

A febre de trocas de técnicos e diretores de futebol já fez o Santos demitir o técnico da seleção brasileira, Fernando Diniz, e o diretor-executivo que lidera o Campeonato da Série A, André Mazzuco. Fernando Diniz passou apenas 27 partidas, em 13o lugar no Brasileirão, com 10 vitórias, 7 empates e 10 derrotas.

André Mazzuco foi o terceiro diretor da gestão Andrés Rueda, chegou em maio de 2021, caiu em outobro do mesmo ano. Na época, o Santos ocupava a 17a colocação, na 27a rodada, risco de rebaixamento ainda mais evidente do que o atual.

Na gestão de Andrés Rueda, já houve oito técnicos e dois interinos.

A febre de trocas evidencia tanto a falta de convicção que os interinos treinaram mais vezes do que dois dos efetivos.

Ariel Holan passou 12 jogos, Fernando Diniz e Fábio Carille resistiram 27. Fabián Bustos, apenas um a mais, 28. Lisca permaneceu só oito partidas. Odair Hellmann, heroicamente, resistiu 28. Paulo Turra, apenas 7.

Os interinos, Marcelo Fernandes dirigiu 11 vezes e Orlando Ribeiro, 12. Quer dizer que tiveram mais jogos do que dois dos efetivos.

Dos seis dirigentes, Felipe Ximenes foi desligado logo depois da posse de Andrés Rueda. José Roberto Quaresma assumiu como diretor e parte do Conselho Gestor. Desligou-se por contrair covid, mas afirmou que não tinha liberdade de trabalho.

André Mazuco ficou só seis meses.

Edu Dracena permaneceu oito meses.

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Newton Drummond, 45 dias.

Paulo Roberto Falcão, sete meses.

Em média, Andrés Rueda é o presidente do Santos que mais troca técnicos.

Marcelo Teixeira presidiu o clube por nove anos. Teve quinze treinadores. Athiê Jorge Cury também contratou quinze treinadores, durante seus 26 anos de mandato.

Rueda está no oitavo em dois anos e meio.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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