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OpiniãoEsporte

Botafogo desmente todas as ideias de hegemonia no Brasil

O Botafogo não enfrentou apenas o Internacional nem só a improvável falha de Lucas Perri.

Jogou sem seu melhor jogador, Tiquinho Soares, e sem Marçal, um de seus líderes.

Eduardo se torna centroavante, na ausência de Tiquinho.

Ou pivô, homem do passe decisivo para o gol que sacramentou a vitória por 3x1, marcado por Luís Henrique.

O Botafogo só não é uma surpresa tão grande, como foi o Leicester, na lnglaterra de 2016, porque há história muito mais gloriosa no Rio de Janeiro, do que naquela parte do Reino Unido.

Até John Textor pode se surpreender com a rapidez do sucesso. O país tem ainda mais razões para dar a mão à palmatória.

O Botafogo mostra que aqui ainda não é, e talvez nunca venha a ser a Espanha, onde só Barcelona e Real Madrid, vez ou outra o Atlético, vencem o campeonato.

Com todo o cuidado necessário da divisão do dinheiro na sonhada nova liga única, a imprevisibilidade ainda prevalece aqui.

O glorioso primeiro turno do recorde venceu os desfalques, a perda de Luís Castro e a incredulidade de nós, críticos.

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O melhor turno da história do Brasileirão merece respeito e análise cuidadosa.

Não, o campeonato não terminou e ainda não tem um vencedor. Mas vai ser difícil tirá-lo da galeria de troféus de General Severiano.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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