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São Paulo vira com espetáculo e Lucas Moura repetindo Raí 25 anos depois

Lucas foi o melhor jogador do São Paulo na virada contra o Corinthians.

Mas, nas participações em gols, Wellington Rato foi personagem.

Marcou um golaço aos 12 minutos, com um drible e um lindo chute de longa distância.

Deu o toque de cabeça que serviu como assistência para o segundo, anotado por Lucas.

A aula de bom futebol do São Paulo no primeiro tempo, com 14 finalizações tricolores e raros momentos de lucidez corintiana, teve Rato como improvável protagonista, autor de um gol e uma assistência. Lucas como craque, autor de quatro finalizações, duas castigando Cássio.

No período pré-contratação de Lucas, uma frase chamou a atenção. Os jogadores estavam muito empolgados com a chegada do atacante, ex-Tottenham, entre outros motivos por sua inegável qualidade — e porque ninguém aguentava mais jogar com Rato.

Como se viu no primeiro tempo do Morumbi, não é bem assim. Todo time bem montado faz parecerem bons os jogadores médios e Dorival Júnior tem conseguido fazer de um elenco razoável uma equipe muito forte.

Mas, aos 14 do segundo, Rato perdeu gol inacreditável.

Lucas, sempre diferente. Aos 38 do primeiro tempo, quando a partida já estava 2 x 0 para o São Paulo, Lucas enfiou-se pela faixa central do ataque e quase marcou o terceiro.

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Ponto alto de Dorival entender que James Rodriguez ainda não tem condição física ideal e Lucas poderia atuar como ponta de lança. Rato na ponta direita.

Os vinte minutos finais tiveram reação corintiana, principalmente depois da entrada de Wesley. Três chances claras de gol, nenhuma finalizada de maneira a vencer o goleiro Rafael, que fez defesa incrível num chute de longa distância de Rojas, faltando oito minutos para o fim.

Parece incrível, mas se repetiu a história do retorno de um ídolo, 25 anos depois. Raí chegou na sexta-feira, 8 de maio de 1998, dois dias antes de virar a final do Paulistão, perdida na primeira partida das finais por 2 x 1, para 3 x 1 com um gol de Raí. Lucas chegou com 2 x 1 para o Corinthians no jogo de ida, foi o craque do segundo jogo e repetiu a virada 25 anos mais tarde.

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Diferentemente do que foi informado em uma versão anterior do texto, o chute de longa distância defendido por Rafael saiu dos pés de Rojas. O erro já foi corrigido.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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