Palmeiras vence em mais um jogo com polêmica por chute na bandeira
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O Palmeiras jogou bem, num lugar difícil de se atuar e onde apenas Grêmio, Atlético e Botafogo haviam vencido.
Raphael Veiga foi destaque e também houve boas atuações dos zagueiros Luan e Murilo, de Richard Rios, autor de um belo gol.
Jhon Jhon se firma como reserva confiável, Abel Ferreira apostou e ganhou com suplentes úteis, como López.
Tudo isto serviu para diminuir a distância para o líder, Já foi de 14 pontos, agora é de 11.
Muito longe, ainda. O Palmeiras não abandona o Brasileiro, não desiste de tentar o bicampeonato, embora privilegie a Libertadores.
Com tudo isso, outra vez a discussão da comemoração com as bandeiras.
Perdeu-se o bom senso e a capacidade de separar comemorações sem provocação, como as já comentadas de Erison, Cano, e Veiga, com a de Luciano, contra o Corinthians.
Em Itaquera, o meia não chutou a bandeira, simplesmente. Recebeu o cartão amarelo pelo conjunto da obra, pela provocação ao lado de torcedores corintianos, o que poderia ter produzido confusão maior do que houve.
De fato, chutar bandeiras de escanteio que têm os escudos de clubes, como Veiga fez em Cuiabá, Erison em Brasília, Luciano em Itaquera e Cano no Maracanã dá margem a interpretar desrespeito ao clube.
Melhor do que amarelar o autor do gol seria, então, amarelar a bandeira.
Quer dizer que, por décadas, as bandeirinhas eram amarelas e vermelhas, sem escudos de clubes.
Se a bandeira não tivesse identificação com nenhum clube, não haveria desrespeito e o jogador poderia comemorar tranquilamente.
Melhor amarelar a bandeira, como no passado, a amarelar quem festeja gols.
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