Internacional abre quartas da Libertadores sob o risco da mudança de estilo
Eduardo Coudet tem sete jogos na diereção do Internacional.
Viu seu time jogar brilhantemente na vitória sobre o River Plate, por 2 x 1, que trouxe até as quartas de final com triunfo nos pênaltis.
Fora isso, o Inter não tem jogado bem.
Uma vitória, dois empates e quatro derrotas em sete partidas.
O resumo é inversamente proporcional aos últimos sete jogos de Mano Menezes: quatro vitórias, dois empates e uma derrota.
A incrível semelhança — ao contrário — mostra que o Internacional ainda corre o risco de uma mudança de estilo muito radical.
Não se discute a qualidade de Eduardo Coudet nem de Mano Menezes. A questão é a diferença.
Tirar Mano e colocar Coudet é como pegar uma garrafa d'água, trocar o líquido por azeite,de dentro dela por azeite e pedir que alguém beba.
Muda tudo.
De Mano Menezes para Coudet, transforma-se o sistema de marcação, de cobertura, a saída de bola, que dá amplitude... tudo!
Dez entre dez colorados dizem que Mano não tiraria mais nada da equipe. Pode ser, mas a equipe mudou.
Os reforços chegaram mais tarde e, hoje, Coudet pode ter Rochet, Hugo Mallo, Aránguiz e Enner Valencia, titulares com que Mano não pôde ou quase não pôde contar, caso de Enner.
O Internacional pode repetir 2010, quando também trocou de treinador e foi campeão. Saiu o uruguaio Jorge Fossatti, antes das semifinais, entrou Celso Roth, vencedor daquela Libertadores.
Há chance de jogar bem e voltar a Porto Alegre com vitória. Há também o risco de ter mudado de forma muito drástica.
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