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OpiniãoEsporte

Internacional teve estratégia e inteligência para vencer Bolívar

Eduardo Coudet avisou durante toda a semana que o estilo agressivo, de marcação no campo de ataque, não seria visto na altitude de La Paz.

Mudou.

Escalou Nico Hernández como terceiro zagueiro, montou linha de cinco zagueiros e montou um sistema defensivo rígido.

Por muito tempo, viu o Bolívar circular a bola em torno de sua grande área. Foi ameaçado pelos cruzamentos, mas o Bolívar exagerava e chegou a 30 na primeira etapa.

A estratégia deu certo, com uma saída precisa da defesa para o ataque, passe de Alan Patrick para Enner Valencia marcar seu segundo gol desde que chegou ao Beira Rio.

Não existe perfeição em La Paz. Se houvesse, o que se poderia pedir seria mais saídas precisas como a que resultou no gol. Elas existiram no início da segunda etapa, que também foi marcada por sufoco colorado.

Duas bolas na trave, uma de Ronni Fernández, outra de Chico da Costa, revelado pelo Grêmio, que participou de mata-mata do Gauchão contra o Internacional na semifinal de 2016.

Não foi pouca coisa o que conseguiu o Internacional, na capital boliviana. Em 15 jogos contra brasileiros pela Libertadores, no Hernando Siles, o Bolívar perdeu apenas pela terceira vez.

Bom sinal, porque, em 15 visitas ao Brasil, o Bolívar só venceu uma e empatou uma.

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A chance de classificação colorada às semifinais é muito grande.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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