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Avião de Leila não pode ser folclore e exige análise do Conselho Fiscal

O avião da empresa Placar, de propriedade de Leila Pereira, esbarra em virar piada e é assunto muito sério.

Não apenas por causa da falha técnica que impediu o retorno da delegação do Palmeiras depois da virória sobre o Deportivo Pereira e mudou a preparação para o jogo contra o Vasco, pelo Brasileirão.

A aeronave é branca com detalhes em azul. Não é verde e branca. Não é do Palmeiras. É de uma empresa de Leila Pereira.

Como ainda não pode operar comercialmente, os custos das primeiras viagens são bancados pela presidente.

A médio prazo, não. Quando for uma companhia com licença para operar comercialmente, o caso será avaliado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF).

Será e é necessário que seja.

Por mais que Leila Pereira rejeite a ideia de que pode haver conflito de interesses em ser presidente do clube e das patrocinadoras, a pane da aeronave mostra que situações específicas podem causar dificuldade.

A pane poderia ter acontecido numa empresa contratada para voo fretado. Acontece.

Se ocorresse com uma companhia aérea qualquer, o Palmeiras pagaria? Haveria desconto? Contrataria a mesma companhia para outra viagem? A empresa pagaria multa?

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Mais importante do que tudo isto é segurança. O voo foi adiado corretamente por este critério.

O segundo ponto é o preço. Leila Pereira dirá ao Conselho de Orientação e Fiscalização que o custo da operação será 70% menor do que o mercado. Se o COF avaliar e julgar que os ganhos superam os eventuais conflitos de interesse, o caso estará resolvido. É provável a aprovação.

Importante: tem de passar pelo COF.

E não haver mais falhas, porque em qualquer relação comercial o acúmulo de problemas levaria à escolha de outra parceira.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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