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Fluminense abre vantagem com ousadia de Diniz e espetáculo do Maracanã

O técnico do Olimpia, Francisco Arce, trocou sua escalação assim que percebeu a ousadia de Fernando Diniz.

Em vez de Lima, o Flu entrou no Maracanã com John Kennedy.

Significava jogar com duas linhas de quatro, na defesa, atacar num 2-3-5.

Arias, Samuel Xavier, John Kennedy, Cano e Keno na última linha ofensiva.

O resultado foi chutar 13 vezes, cinco delas no alvo, nenhum risco para Fábio, que não recebeu nenhuma finalização do Olimpia na direção certa.

O gramado atrapalhou menos do que se previa, o Olimpia idem.

A alteração tática resultou num dos mais dominantes times do Fluminense do ano. Não como nos 5 x 1 sobre o River Plate, mas o suficiente para construir vantagem de dois gols, como fez ano passado no Nílton Santos (3 x 1).

O Maracanã é um diferencial no confronto contra os paraguaios. Em 2013, o Rio recebeu Fluminense x Olimpia em São Januário, no dia em que Abel Braga empatou por 0 x 0 e confundiu-se, a ponto de dizer que o placar era melhor do que ganhar por 2 x 1, pelo critério dos gols fora de casa como desempate.

No ano passado, o Tricolor fez 3 x 1, no Nílton Santos. Há dez anos, o empate aconteceu diante de 16 mil espectadores. No ano passado, 31 mil. Desta vez, o Maracanã com 64 mil presentes, para confirmar uma escrita. Desde a derrota por 1 x 0 para o Bragantino, gol do ponta Franklin, revelado nas Laranjeiras, o Flu não perde como mandante no Maracanã, contra adversários de fora do Rio, com mais de 60 mil tricolores.

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São 14 jogos, apenas, sempre com a multidão vestida de branco, verde e grená louca da cabeça.

André marcou 1 x 0, Cano fez seu gol número 75 pelo Fluminense, o 56º com um toque só na bola (74,6%).

A vantagem de dois gols não garante a presença nas semifinais e deixa a memória dos 3 x 1 do ano passado, que se tornaram 0 x 2 em Assunção e derrota nos pênaltis com cobranças desperdiçadas por Willian Bigode e Felipe Melo.

Cano, em impedimento, perdeu o que poderia ser o terceiro gol, aos 46 da segunda etapa. Além do flagrante fora de jogo, deu dois toques na bola.

Há quinze anos, o Fluminense não disputa as semifinais. Daquela vez, eliminou o Boca Juniors, no Maracanã.

O mais carismático estádio do planeta faz toda a diferença.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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