Internacional repete formação com recorde de estrangeiros na Libertadores
Sem o zagueiro Vitão, machucado, com o meia Maurício em seu lugar e com o sistema 4-1-3-2, o técnico argentino Eduardo Coudet deve repetir a formação que pode fazer do Internacional o campeão com recorde de estrangeiros na história da Libertadores.
O goleiro uruguaio Rochet, o lateral e o zagueiro argentinos Bustos e Mercado, o beque colombiano Nico Hernandez, o volante norte-americano Johnny, o meia chileno Aránguiz e o atacante equatoriano Enner Valencia juntam-se a Renê, Maurício, Alan Patrick e Wanderson.
A conta inclui os não elegíveis para a seleção brasileira. Johnny vive no Brasil desde os 3 meses de idade, mas joga pela seleção dos Estados Unidos. Wanderson tem dupla nacionalidade, belga e brasileira.
O recorde na Champions League pertence à Internazionale, campeã em 2010 com onze titulares nascidos fora da Itália e o técnico português José Mourinho. Na Libertadores, o maior número é de quatro estrangeiros na LDU, campeã de 2008.
Não parece bom para o desenvolvimento de jovens jogadores brasileiros. A curiosidade é que Internacional é Internazionale podem ser os campeões mais internacionais, na Europa e América do Sul.
O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, dá sua opinião sobre o recorde: "Historicamente, o nosso clube sempre foi muito receptivo aos jogadores internacionais. Não é somente por questões financeiras, mas também como parte do nosso DNA. E, deste elenco atual, temos boa parte deles selecionáveis, ou que já passaram por seleções, o que é a prova também da qualidade técnica destes jogadores."
O Inter joga por um empate contra o Bolívar para alcançar as semifinais do torneio continental pela primeira vez em oito anos.
Opinião
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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