Inter é candidato ao título com goleiro e centroavante de Copa do Mundo
Enner Valencia era o diferencial planejado pelo Internacional desde o primeiro semestre.
Chegou sem conseguir jogar o que dele se esperava, antes de chegar à melhor condição física.
Aos poucos, e a cada toque na bola, mostra ser um jogador de Copa do Mundo.
Tem cinco jogos em Mundiais e seis gols: marcou todos os gols do Equador nas Copas de 2014 e 2022 quando esteve em campo.
Um jogador deste tipo só poderia fazer diferença na Libertadores. São 11 partidas desde que chegou ao Beira-Rio, 4 gols, 1 assistência — e a decisão em seus pés nos dois jogos contra o Bolívar.
A inteligência foi seu papel no jogo do Beira-Rio, que fez do Internacional o primeiro semifinalista da edição 2023 da Libertadores.
Como estratégia e por conhecer os zagueiros do Bolívar, foi jogar em cima do líbero Ferreyra, o mais lento dos defensores da equipe boliviana.
Marcou o primeiro aos 8 minutos, recebendo bom passe de Wanderson.
O segundo depois de Alan Patrick limpar a jogada no meio de campo e lançar Enner no mano a mano com Ferreyra. Três toques na bola e o chute certeiro, no canto oposto do goleiro Lampe. Sem chance.
Este Inter tem um centroavante de Copa do Mundo e o goleiro apontado, na Argentina e Uruguai, como melhor do continente. Rochet defendeu pênalti aos 40 minutos do segundo tempo. Também goleiro de Copa, titular no Qatar.
O Internacional não chegava às semifinais desde 2015. Disputará a fase decisiva pela sétima vez, contando os triangulares semifinais de 1977 e 1980.
Classifica-se mostrando ser um time diferente e muito mais concentrado na competição sul-americana do que no Brasileirão.
Com goleiro e centroavante de Copa do Mundo, o time gaúcho é candidato ao título.
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