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OpiniãoEsporte

A boa hora da chegada de Fernando Diniz à seleção brasileira

Fernando Diniz está feliz.

Está desenhado em seur rosto e até na barba cuidadosamente feita antes de se apresentar à seleção brasileira.

De todos os riscos de sua escolha para a espera por Carlo Ancelotti — não confirmada pelo italiano — dois estão descartados.

Sua convocação não mereceu críticas por beneficiar amigos e comandados no Fluminense, nem haverá quem reclame por tirar finalistas da Copa do Brasil, cuja decisão começará cinco dias depois da Data Fifa.

A exceção é o caso Antony.

O segundo risco era chegar eliminado da Libertadores, criticado por sua torcida, em momento de declínio no Brasileiro.

Não! Diniz aterrissa em Belém no momento de maior diversidade tática. Venceu o Olimpia no Maracanã com mudança de sistema tático e de estratégia, jogando de modo mais posicional do que de costuma, para abrir uma defesa recheada por cinco defensores e quatro meio-campistas.

Depois, venceu fora de casa com mais posse de bola no campo defensivo, do que no ofensivo, com rapidez na transção para o ataque e segurança defensiva.

Diniz é um caso raro. Depois de décadas, um treinador brasileiro estudado por suas estratégias, não desejado por sua liderança. Mais estudioso do que intuitivo

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A chegada à seleção se dá em bom momento.

De todos os riscos de sua escolha, o que parece existir neste momento é para a CBF. Que Diniz vá tão bem, mas tão bem, que daqui a um ano ninguém queira tirá-lo da seleção.

Por ora, isto é só uma hipótese. A necessidade é reconstruir a seleção brasileira e seu vínculo com seu país.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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