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Ministério da Jogatina está criado e só Fazenda pode diminuir escândalo

A entrega da cabeça da ministra Ana Moser ao Partido Progressistas (PP) faz regredir tudo o que havia de esperança no Ministério do Esporte.

A queda da Ministra faz nascer o que se pode chamar de Ministério da Jogatina, porque o que o centrão deseja é ter acesso às verbas que nascerão da MP das Apostas Esportivas. Mal necessário, a regulamentação faz com que os impostos sejam finalmente pagos dentro do Brasil, obrigam o aviso dos volumes incomuns em resultados ou acontecimentos dentro de partidas e tenta aplacar o maior escândalo de manipulação já visto no futebol brasileiro.

A nova Secretaria de Prêmios e Apostas e tudo que ainda precisa ser feito, como avançar na regulagem que evite o vício, tudo com estudo detalhado desde o início do governo, pode cair de bandeja nas mãos de quem sempre fez a política do toma-lá-dá-cá, em Brasília.

O Ministério do Esporte pode triplicar sua receita com os 3% de destinação das apostas.

O resíduo de dignidade pertence ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que luta arduamente para manter o trabalho sob a tutela de sua equipe. Por isso, o presidente Lula avalia dividir a Secretaria de Prêmios e Apostas entre Ministério do Esporte, ainda formalmente chamado assim, e da Fazenda.

Tentativa de turbinar a pasta entregue a André Fufuca, do PP, mas manter o trabalho realizado até aqui pela Fazenda.

Mesmo assim, as outorgas ficariam a cargo do Esporte e a gestão dos recursos com a Fazenda.

O monstrengo só deve ser anunciado depois do retorno do Presidente da República da reunião do G 20.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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