Botafogo reage com Tiquinho, mas não oferece a certeza do primeiro turno
Bruno Lage deixou Tiquinho Soares no banco de reservas, dez dias depois de atuar contra o Corinthians.
A maneira como colocou a mão no tornozelo, no segundo tempo, deu a impressão de que tem mesmo uma lesão.
Ficar no banco deu à torcida a impressão de erro do técnico português.
Mas a entrada do centroavante melhorou muito o Botafogo no segundo tempo.
Foram dez finalizações, cinco a mais do que na primeira etapa, que terminou com vitória parcial do Goiás, gol de Lucas Halter, o melhor em campo, enquanto Tiquinho não entrava.
Com o atacante no gramado, o jogo mudou, a eleição de destaque da partida também.
O Botafogo recebeu o apoio de 34 mil espectadores, muita pressão das arquibancadas. Melhorou também pelo recuo de Eduardo, para segundo volante, no lugar de Gabriel Pires, vaiado durante a primeira etapa.
O Goiás foi superior no primeiro tempo, muita força de marcação, sete certos nos 45 minutos iniciais.
Qualidade de passe de Allano, William Oliveira, força para chegar ao ataque com Ânderson Oliveira.
Gol de Lucas Halter, de cabeça.
Com a força de Tiquinho Soares, Eduardo no meio-de-campo e o apoio das arquibancadas, o Botafogo foi superior na segunda etapa.
Poderia ter vencido a partida, com a bola na trave de Tchê Tchê.
Mas não dá a certeza de jogar para ser campeão que oferecia no primeiro turno.
Sete pontos de vantagem para o Bragantino, oito para Grêmio e Palmeiras. É muita vantagem.
O Flamengo estava dez atrás, em 2009, a esta altura.
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