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OpiniãoEsporte

Fluminense está na final como um prêmio à ousadia

Ninguém diga que foi no abafa.

Fernando Diniz teve um plano.

Depois de um primeiro tempo em que o Internacional parecia ensinar a marcar o Fluminense.

Coudet levava quatro a cinco jogadores de um só lado da saída de jogo tricolor.

Recuperava lances perto da grande área até chegar ao gol, cobrança de escanteio de Alan Patrick, gol de Mercado.

Erros de Fábio e de Guga, que tentava marcar o zagueiro Mercado.

O primeiro tempo de domínio de posse de bola do Flu e controle do jogo do Internacional transformou-se na segunda metade da partida.

Fernando Diniz mexeu muito bem, ao trocar Alexander e Felipe Melo por John Kennedy e Martinelli.

Fez saída de três homens, com Nino, André e Martinelli.

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Deixou Ganso e Guga na linha média.

Avançou cinco atacantes, com Marcelo entre eles.

A estratégia foi mudando, com os ingressos de Yony González e Lima, recuo de Marcelo para ser quase um volante.

Diniz seguia empurrando atacantes para a grande área, até Cano dar o passe para John Kennedy empatar.

Todo o time colorado desabou em campo. Eduardo Coudet saiu do banco de reservas para tentar erguer o ânimo.

Impossível.

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Logo depois, inversão de papéis, toque de John Kennedy, para Germán Cano marcar seu gol 80 pelo Fluminense.

Destes, 58 em um toque só na bola.

Fluminense recebeu um prêmio à sua ousadia.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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