Fluminense repete ousadia e muda jogo com Corinthians como contra o Inter
Yony González entrou no lugar de Samuel Xavier aos 36 minutos do segundo tempo, quando o Fluminense perdia por 3 x 2.
Foi exatamente a mesma alteração e à mesma altura do jogo. No Beira Rio, aos 35 da segunda etapa. Em Porto Alegre, o lateral substituído foi Guga, porque Samuel estava suspenso.
Foi só a diferença da bola sair pela linha lateral para poder haver a alteração.
A mesma ousadia levou ao mesmo resultado, a mudança completa do jogo do primeiro para o segundo tempo.
Com Yony, nos últimos dez minutos, o Fluminense se lança muitas vezes num 3-1-6, com seis homens na última linha corintiana.
Foi assim contra o Internacional.
A ousadia evitou uma crítica que viria como um direto no queixo de Fernando Diniz.
O Corinthians teve nove sessões de treinos com Mano Menezes, enquanto Diniz estava na seleção com seu assistente Eduardo Barros.
O primeiro tempo do Corinthians teve só 33% de posse de bola e três gols em três chutes certeiros no gol de Fábio.
Não adianta analistas de arbitragem dizerem que não houve pênalti para o Corinthians e houve para o Fluminense. Para mim, os dois foram pênaltis.
Não adianta afirmar que o Fluminense circulou a bola e finalizou mais vezes, embora menos no alvo.
Não adiantava nada além de olhar para o placar de Fluminense 1 x 3 Corinthians, no intervalo.
O Tricolor muda com as alterações de Fernando Diniz. Isto é bom.
Mas não poderá correr riscos tão grandes com primeiros tempos abaixo dos adversários, como no Beira Rio, contra o Internacional, e no Maracanã, contra o Corinthians.
O empate por 3 x 3 mantém o Fluminense na briga por vaga na Libertadores e não afasta o Corinthians da luta contra o rebaixamento.
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