Fortaleza merecia vencer Sul-Americana e foi vice por um pênalti

A segunda derrota seguida de um clube brasileiro numa final contra clube equatoriano em finalíssima de Sul-Americana.

O Fortaleza brilhou. Não conseguiu.

O heroísmo do Fortaleza e do zagueiro Tite, que jogou os últimos sete minutos da prorrogação com lesão muscular, como centroavante.

Também da torcida, que chegou ao Uruguai de todas as formas. Até de ônibus.

Tudo isso e mais um gol espetacular de Lucero, aos 3 minutos do segundo tempo, passe de Pocchettino, o melhor jogador do Fortaleza.

Depois dele, um vacilo grave do lateral-esquerdo Bruno Pacheco, que caiu ao primeiro contato do meia Alzugaray, também argentino.

O gol de empate levou à prorrogação e ao sacrifício físico do time brasileiro.

A LDU jogou uma partida a menos do que o Fortaleza neste mês de outubro.

O que indica que o melhor cenário para a equipe de Juan Pablo Vojvoda era decidir nos noventa minutos.

Foi melhor no primeiro tempo, correu um pouco mais de risco no segundo e na primeira metade do tempo suplementar.

Apesar do cansaço, foram pouquíssimas oportunidades da LDU.

Vieram os pênaltis.

João Ricardo, o goleiro com melhor desempenho em cobranças de pênaltis no Brasileirão, pegou a cobrança de Paolo Guerrero.

O melhor cobrador, Thiago Galhardo, foi o primeiro a bater. Como deve ser: 1 x 0.

Alzugaray empatou, Yago Pikachu fez 2 x 1.

Mauricio Martínez fez 2 x 2, Silvio Romero desperdiçou sua batida.

Jhojan Julio mudou a ordem. Cobraria por último, mas se Alvarado perdesse, a decisão nem chegaria nele.

Cobrou e marcou. Tinga empatou 3 x 3.

A inversão jogou a pressão para Alvarado. João Ricardo pegou.

Ele defendeu de Tiquinho Soares e James Rodriguez no Brasileirão.

De Guerrero e Alvarado na finalíssima.

Mas Pedro Augusto desperdiçou o seu. Alexander Dominguez pegou.

Então Britez perdeu a cobrança derradeira.

O futebol brasileiro foi derrotado pela segunda final seguida de Copa Sul-Americana por equipes do Equador.