Atlético vence com estratégia de Felipão no dia da paz com Tite
Dos 18 gols de Paulinho, artilheiro do Brasileirão com 18 gols, sete foram passes de Hulk, líder de assistências com o total de dez.
No início do ano, durante o casamento do gerente de futebol palmeirense Cícero de Souza, Abel Ferreira aproximou-se de um diretor do Atlético, convidado, e disse: "Você contratou o único jogador que eu queria muito."
Tratava-se de Paulinho.
A vitória do Galo, no Maracanã, após três anos, acima de tudo coloca o time de Felipão na briga para ser o campeão.
Mas o jogador que Abel tanto queria, de um jeito torto, jogou um pouco para o Palmeiras no final da temporada. Seu gol mudou a cara do clássico contra o Flamengo e dificultou o rubro-negro na briga para assumir a liderança.
Paulinho marcou o primeiro gol e deu o passe para Edenílson marcar o segundo. Rubens marcou o terceiro.
O Atlético é o time invicto há mais tempo no Brasileiro. Ganhou de 3 x 0 do Grêmio, 3 x 0 no Flamengo. É para ser muito respeitado.
Felipão fez sua parte.
Depois do primeiro gol, sofrendo para marcar Éverton Cebolinha e Ayrton Lucas, o treinador do Atlético deslocou Paulinho para atacar o setor direito e auxiliar na parte defensiva. Zaracho passou a ser o meia central. O Galo sustentou a vantagem.
Criticadíssimo em 2023 por não conseguir atacar o Flamengo nos confrontos pelo Athletico Paranaense, desta vez marcou, usou a estratégia, mas também incomodou no ataque. A diferença é o elenco. No Furacão, Felipão não tinha jogadores como Paulinho e Hulk, nem como Zaracho, nem como Mauricio Lemos, um gigante no sistema defensivo.
A noite atleticana no Maracanã também serviu para selar a paz entre Tite e Felipão. Antes da partida, um chimarrão da paz. O técnico rubro-negro deu um enorme abraço em seu velho professor. Depois, assistiu a uma aula.
O Atlético está na briga para ser campeão brasileiro.
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