Zico é nosso rei!
Foi da boca do jornalista Ricardo González que, pela primeira vez, ouvi dizer que rubro-negros ensinam seus filhos, desde o berço, a comemorar o Natal todo dia 3 de março.
Dia em que nasceu Deus, Zico!
Não é sacrilégio, ainda mais quando se desfruta da convivência com o Galinho.
Zico já foi capaz de atender ao telefone, no Japão, dar entrevista de meia hora mesmo sem ter agendado e, só ao final da conversa pedir que a próxima ligação seja em outro horário: "É que aqui são 3h da manhã."
Há décadas, é mais fácil conversar com o maior jogador da história do clube de maior torcida do Brasil do que com muito craque de ocasião.
Porque ainda sabemos escolher nossos ídolos, pais, tios e avós, alguns dos quais nem têm idade para tê-lo visto jogar, levam suas crianças ao Maracanã, para reverenciar o evento de Zico.
Alguém pode ter ido pela curiosidade de ver Palermo, D'Alessandro ou Adriano, mas 51.777 pessoas passaram pelas catracas do Maracanã para assistir ao Zico e porque a festa é de Zico.
De quebra, o Galinho marcou um golaço e fez outro de pênalti.
À saída do gramado, ouviu o coro do estádio repleto: "Zico é nosso rei!"
Aos 70 anos, Zico arrasta multidões de todas as cores, credos e clubes.
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