CBF faz Brasil passar vergonha internacional com renovação de Ancelotti
Carlo Ancelotti tem toda a razão em renovar com o Real Madrid, que o procurou e antecipou um processo que, normalmente, só aconteceria no Santiago Bernabéu no final da temporada. Encantado como trabalho que põe o Real na liderança do Campeonato Espanhol e com 100% de aproveitamento na fase de grupos da Champions League.
Imagine Ancelotti recebendo o convite. Imagine agora que ele considerasse a conversa com Ednaldo Rodrigues como um acerto verbal, ainda que não pareça. Pense em Ancelotti cobrando de si mesmo dar satisfação ao presidente da CBF. Qual mesmo? Não se trata de ter o número de telefone de Ednaldo Rodrigues. Trata-se da insignificância de tê-lo na agenda.
Ainda que Gilmar Mendes cometa a desfaçatez de não se julgar impedido e considerar o retorno de Ednaldo à presidência, qual segurança jurídica teria Ancelotti ao aceitar um contrato que nem assinado estava e um compromisso com alguém que nem presidente é?
Ancelotti é o único técnico campeão das cinco principais ligas nacionais da Europa, recordista de Champions League e renuncia a disputar uma Copa do Mundo, até porque já a disputou em 1990 como jogador e em 1994 como assistente de Arrigo Sacchi. Não lhe fará falta.
Falta faz a credibilidade que o futebol brasileiro perdeu nos últimos dez anos, em que a CBF teve cinco presidentes e nenhum deles concluiu seu mandato.
Vergonha internacional!
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