Dorival é chamado Ancelotti brasileiro. Se CBF não mudar, nem Guardiola
Dorival Júnior é muito bom treinador e pode se mostrar o técnico ideal para levar ao hexacampeonato.
Seu trabalho no São Paulo, de tão positivo, levou ao apelido "Ancelotti brasileiro", referência à sua capacidade de gerenciar talentos e vaidades, conduzir pessoas e criar compromissos de trabalho.
Tudo o que Ednaldo Rodrigues se propôs a fazer e fracassou. Isolou-se, governou sozinho, dispensou opiniões
divergentes.
Voltar à CBF por medida liminar obriga a repensar seus métodos de trabalho, cercar-se de gente competente a quem confie atribuições. Confie, não desconfie de sua sombra.
Exige montar estrutura profissional na seleção brasileira, com dedicação diária e exclusiva, maior legado de Tite, no primeiro andar do edifício da Barra da Tijuca.
Dorival Júnior é excelente técnico.
Pode ser um sucesso gigantesco e fazer renascer o futebol da seleção brasileira.
Para isso, Ednaldo tem de mudar em sua segunda chance na CBF. Se não for assim, não adianta contratar o Ancelotti brasileiro, nem o italiano.
Se a nova gestão Ednaldo for igual à primeira, nem Guardiola dá jeito.
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