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OpiniãoEsporte

Paulista proíbe troca de técnicos entre dois clubes desde 2016

A Federação Paulista introduziu a cláusula que proíbe trocas de técnicos entre dois clubes participantes na temporada 2016.

Na época, era o parágrafo 2 do artigo 24. A diretoria do Corinthians não tem como argumento nem sequer a novidade, porque é a nona temporada de vigência desta cláusula.

Art. 24 - Somente poderão participar Treinadores devidamente cadastrados pelos seus Clubes no sistema "on line" no site da FPF, http://extranetclube.fpf.org.br, sob pena de sanções aplicáveis pela JD.

1º - Para a substituição de um Treinador cadastrado, o Clube deverá comprovar o acerto das verbas trabalhistas do profissional dispensado. § 2º - É vedada ao Clube a contratação de Treinadores que já tenham atuado por outro Clube no Campeonato Paulista de Futebol Profissional da Primeira Divisão - Série A1 da temporada de 2016.

A ideia nasceu nas reuniões dos conselhos técnicos, em que o vice-presidente, Mauro Silva, campeão mundial de 1994 pela seleção brasileira, consulta técnicos e capitães das equipes da elite do estadual.

Desde então, as trocas de treinadores no Paulista caíram de onze, em 2015, para cinco, em 2023.

Também nasceu a sugestão, para coibir a falta de planejamento de clubes que trocavam de comando até três vezez num torneio de três meses de duração. Originalmente, a tentativa era proibir qualquer mudança de treinador. Paulo Nobre era presidente do Palmeiras e deu a versão final: não haver trocas entre clubes da mesma divisão, como acontece na Itália.

Dorival Júnior e Tite eram treinadores consultados na época da introdução da mudança.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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