O Botafogo entre o risco e a oportunidade
O Botafogo não está curado de 2023.
Não se trata só do técnico, que entra e sai a cada 15 jogos, número cabalístico para Bruno Lage e Tiago Nunes.
Mais oito jogos de Lúcio Flávio, outros três de Caçapa e são quatro treinadores nos últimos 40 jogos.
Fabio Matias fará seu segundo jogo diante do risco de vexame e da oportunidade de seguir. Está claro que o treinador não deveria ser o interino, num compromisso tão importante, o de disputar a Libertadores depois de sete anos.
A morte da mãe de John Textor pode ter atrasado a procura pelo remédio para a depressão alvinegra, quer dizer, por um técnico que traga confiança ao vestiário perdida junto com o Brasileiro.
Por outro lado, tem técnicos que só acontecem no Botafogo. João Saldanha começou interino, substituindo o ex-jogador Geninho, numa excursão de 1957. Ficou três anos e encerrou um jejum de nove sem o título carioca.
Paulo Autuori chegou sob desconfiança e desconhecimento e ganhou o Brasileirão de 1995.
O Botafogo tem risco contra o Aurora. Tem também oportunidade. Jogar bem, recriar o elo com a arquibancada.
Não dá mais para lamentar a derrota do ano passado.
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