O futebol brasileiro ficou louco!
O atentado ao Fortaleza é o caso mais grave do futebol brasileiro em anos.
Mais do que contra o Bahia, do que o tiro contra o ônibus do São Paulo.
E, no entanto, a terça-feira foi dia de Léo Dias.
Vamos falar mal da vida alheia.
Mario Gobbi decidiu falar mal de Abel Ferreira e depois cometeu a atrocidade de dizer que Leila Pereira não limpa seus sapatos.
Claro que não, ela não é engraxate nem sapateira. É presidente do Palmeiras e merece este respeito.
Fábio Santos foi chamado de covarde, mas não fez mais do que relatar uma relação que viveu.
Vítor Pereira foi bom treinador no Corinthians, tem todo o direito de discordar, mas Fábio Santos não demonstrou covardia. Apenas falou o que pensa sobre um período em que trabalhou no mesmo ambiente.
É pecado?
Thiago Carpini ganhou a Supercopa, quebrou o tabu em Itaquera e, mesmo assim, tem gente ensandecida, porque o time não ganha há quatro partidas.
Telê perdeu cinco seguidas e foi campeão da Libertadores três meses depois.
Outro dia, me perguntaram por que os clubes brasileiros não entendem que estadual é só preparação.
Respondi que não são os clubes. Somos nós.
A falência do jornalismo profissional contribui enormemente para esta loucura.
Como disse Felipão outro dia: as entrevistas coletivas não têm mais jornalistas...
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OLHAR APURADO
Uma curadoria diária com as opiniões dos colunistas do UOL sobre os principais assuntos do noticiário.
Quero receberSó para lembrar, neste blog se faz jornalismo profissional. Tem notícia e análise de todos os clubes.
Acerta-se e se erra, sempre tentando evitar clubismo e sem populismo digital.
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