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Botafogo fala espanhol para tentar primeiro título da Libertadores

O Botafogo segue a permissão de aumento de estrangeiros em campo e terá seu time que mais fala espanhol em Libertadores.

Seu elenco tem oito estrangeiros e chegaria aos nove, com Segovinha, emprestado: Gatito Fernández, Damián Suárez, Mateo Ponte, Bastos, Alexander Barboza, Montes, Diego Hernández , e Savarino. Segovinha foi emprestado. Bastos fala português, por ser angolano, mas nunca houve tantos estrangeiros, nem tantos falando espanhol (sete).

Em campo, serão quatro titulares: Gatito, Damián Suárez, Alexander Barboza e Savarino.

Há sete anos, quando foi eliminado pelo Grêmio, o paraguaio Gatito Fernández já era o goleiro e, na partida de ida, no Nílton Santos, também estavam em campo o zagueiro argentino Carli e o meia chileno Léo Valencia.

Na decisão, na Arena, em Porto Alegre, só Gatito.

Em 2014, penúltima participação alvinegra, havia o uruguaio Lodeiro e o centroavante argentino Ferreyra.

Caiu na fase de grupos.

Em 1973, Fischer. O maior artilheiro estrangeiro da história do Botafogo ajudou a levar o time à fase semifinal e ao sonho de ganhar a taça até perder para o Colo Colo, no Maracanã.

Só em 1963, derrota para o Santos na semifinal, e 1996, caiu contra o Grêmio nas oitavas, o Botafogo não tinha nenhum jogador que falasse espanhol.

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Mas jamais nove, como desta vez.

Embora seja o único dos doze clubes mais tradicionais do país sem Libertadores, o Botafogo tem momentos muito marcantes na competição.

Por exemplo, a brilhante campanha de sete anos atrás, quando superou dois campeões nas fases preliminares, Olimpia e Colo Colo, três finalistas na fase de grupos, Atlético Nacional, Estudiantes e Barcelona, venceu o Nacional de Montevidéu nas oitavas, caiu contra o Grêmio nas quartas. Daquela vez, 35 mil pessoas de média de público.

Hoje, a palavra-chave no estádio Nílton Santos é esperança.

Em espanhol, esperanza!

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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