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OpiniãoEsporte

O Vasco assusta. O vascaíno comove

Robles é nome de zagueiro do Água Santa e também de ídolo do Vasco. José Lázaro Robles era o Pinga, que formava na ponta esquerda do time SuperSuperCampeão carioca de 1958, troféu conquistado após dois triangulares extras contra Flamengo e Botafogo. Daí SuperSuperCampeão.

O zagueiro chileno, com nome de ídolo, primeiro deu susto em São Januário, ao marcar o gol do 2x2. Depois, alegria, ao perder o primeiro pênalti do Água Santa. Bruno Mezenga, ex-Flamengo, perdeu o outro e Vegetti converteu o último, da festa.

Festa por quê? Porque o Vasco está na terceira fase da Copaso Brasil pela primeira vez desde 2021 e depois de fracassar contra o ABC, ano passado, e Juazeirense, há duas temporadas.

O Vasco dá susto e o vascaíno emociona, sempre enchendo São Januário e cantando até o fim. Incrível a cena de uma mãe puxando o filho e amassando-o junto ao seu corpo, para comemorarem juntos o empate de Piton, 3x3.

O Vasco é o time da zona norte, sofrida, e do comerciante, que ganhou dinheiro trabalhando de sol a sol até poder ir morar perto da praia, na Barra, onde dava.

Hoje, torce, de sol a sol, até o apito inicial ou o último pênalti.

Sempre ao lado até o fim, como se canta em São Januário.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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