Tite muda Flamengo em silêncio e escalará só um ídolo histórico no Fla-Flu
O Flamengo vive uma revolução silenciosa.
A necessária mudança de elenco se dá passo a passo desde 2022 e chega, com Tite, ao ápice.
A infecção renal de Gérson, a lesão de Gabriel, a transferência de Éverton Ribeiro e Bruno Henrique na reserva promovem um time que será escalado com apenas um histórico de 2019 entre os titulares
A equipe provável do Fla-Flu terá Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Viña; Pulgar e De la Cruz; Luiz Araújo, De Arrascaeta e Éverton Cebolinha; Pedro.
Significa que De Arrascaeta é o único remanescente da campanha de 2019, de títulos brasileiro e da Libertadores. Em 2022, eram quatro titulares bicampeões da Libertadores: Filipe Luís, Éverton Ribeiro, De Arrascaeta e Gabigol.
Na estreia de Tite, em outubro do ano passado, contra o Cruzeiro, Éverton Ribeiro, Gérson e Bruno Henrique foram titulares. Também Thiago Maia, David Luiz e Pedro, titulares de 2022.
Contra o Fluminense, só De Arrascaeta da final da Libertadores de 2019, mais Léo Pereira e Pedro da decisão de 2022.
É outro time. Silenciosamente, uma nova equipe rubro-negra.
A transformação silenciosa lembra um pouco do que houve no Real Madrid. Do time tricampeão da Champions League de 2016/2017/2018, com a mesma formação repetida nas duas últimas finais, restaram Carvajal, Casemiro, Kroos, Modric e Benzema para o título de 2022. Contra o Leipzig, há dois dias, Hoje, há cinco remanescentes da finalíssima de 2022: Carvajal, Mendy, Kroos, Valverde e Vinicius Júnior.
Só Carvajal e Kroos da equipe bicampeã, de escalação repetida nas finais de 2017 e 2018: Courtois, Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Marcelo; Casemiro, Kroos e Modric; Isco, Benzema e Cristiano Ronaldo.
Carlo Ancelotti, referência para Tite, comandou a revolução silenciosa no Santiago Bernabéu. No Ninho do Urubu, a reforma é um pouco maior, também porque os elencos no Brasil se modificam com mais frequência, pelas vendas para o exterior e aposentadorias de veteranos que retornam ao país.
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