O Maracanã também é da Baixada! Nova Iguaçu na decisão
Foi o Nova Iguaçu quem quis jogar no Maracanã e por mais que seja um equívoco vender ingressos no site do Vasco, o argumento de inversão de mando não se sustentava. O estádio é do Estado do Rio de Janeiro e a Baixada Fluminense é a segunda região mais populosa, abaixo apenas da capital.
O Orgulho da Baixada não queria só dinheiro. Queria espaço. Que diferença faria jogar em Volta Redonda em relação à torcida? Haveria mais vascaínos de qualquer jeito. Menos espaço.
O contra-ataque foi a arma do técnico Carlos Vítor desde o início, mas com trocas de passes firmes de Yago, velocidade de Xandinho, infiltrações de Bill, o pivô de Carlinhos. O time é bom. O único a fazer gol no Flamengo durante a campanha do estadual. Rubro-negro reserva, em João Pessoa, com mando do time da Baixada. Gol do Nova Iguaçu.
A dor do Vasco é imensa. A reconstrução é lenta e repleta de frustrações, como perder a vaga na final, apesar do discurso inflamado de Ramón Díaz e de 60 mil cruz-maltinos lotando as arquibancadas do Maracanã, que também é do Vasco, porque é nosso. Até quem defendeu a posição do consórcio admite isso ao falar em inversão de mando. Se inverteu, é porque o Maraca é nosso e do Vasco também.
Mas foi mesmo do Nova Iguaçu. Atuação impecável, forte na marcação, conhecendo seus limites, impondo à equipe de Ramón Díaz conhecer os seus.
O Nova Iguaçu é orgulho da Baixada.
A Baixada é Estado do Rio de Janeiro.
O Maracanã também. A tendência é que o Nova Iguaçu faça o primeiro jogo contra o Flamengo também no maior estádio do Brasil.
O Maraca é do Nova Iguaçu, finalista do Campeonato Estadual do Rio.
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