A intolerância está na finalíssima do Paulistão
O Corinthians tem todo o direito de fazer tratamento no gramado da Neo Química Arena.
Mas, se estivesse na decisão, haveria essa manutenção? Claro que não!
O clube do Parque São Jorge também o direito de não alugar seu estádio.
O problema é o motivo ser a pressão das redes antissociais.
Bastou o Santos colocar o maior público da Neo Química Arena na semifinal contra o Bragantino, haver protestos contra a presença do Santos e o Corinthians mudou de ideia.
Tecnicamente, é melhor para o Santos jogar a final na Vila Belmiro, seja contra o Novorizontino, seja contra o Palmeiras.
Acontece que a diretoria de Marcelo Teixeira prefere jogar em São Paulo e dificilmente conseguirá porque a torcida do São Paulo protestou contra os aluguéis para Santos e Palmeiras e os corintianos agora reclamam da presença santista.
O Santos mandou jogos no Parque São Jorge desde 1932. Naquele ano, enfrentou Germânia e São Bento.
Depois, jogou no Morumbi por décadas. Também no Parque Antarctica, no Canindé, foi campeão mundial no Maracanã.
A Neo Química Arena já teve jogos com Flamengo, Inter de Limeira, Bragantino, Novorizontino como mandantes, antes do Santos.
Agora, não pode mais.
O Corinthians tem o direito de negar, o Santos pode preferir jogar na Vila Belmiro.
O que é inaceitável é que os mensageiros do ódio, chamados de haters, ganhem o jogo.
A intolerância está na final do Campeonato Paulista.
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