Cruzeiro invicto na Arena, Grêmio não tem a bola e Flamengo não sofre gol
FLAMENGO TEM MELHOR DEFESA DA HISTÓRIA
Três decisões ao mesmo tempo e nenhuma mais importante do que outra.
No Maracanã, adesivos entregues na arquibancada com a hashtag "FechadosComGabigol".
Quem não saiu do estádio fechado com Pedro está errado.
E com Rossi, que não sofre gols. O Flamengo está muito sólido. Mais força do que brilho.
É virtual campeão carioca, depois de fazer 3 x 0 no Nova Iguaçu. Dois de Pedro e um de Ronald, contra.
Só um gol sofrido em 14 jogos. É a melhor defesa de todos os tempos no Rio de Janeiro.
CRUZEIRO MANDA NA ARENA MRV
O Atlético fez primeiro tempo brilhante.
Gabriel Milito montou a equipe no 3-5-2, com Igor Gomes na meia direita, Zaracho meia esquerda e Battaglia primeiro volante.
Liberdade para Paulinho e Hulk.
Mas Paulinho esteve distante de seu melhor desempenho.
Hulk, não.
Jogou bem e marcou o segundo gol, num passe preciso de Arana.
O lateral foi o melhor desta primeira etapa.
Mudou tudo no segundo tempo.
Nicolás Larcamón trocou o zagueiro-lateral Villalba por Zé Ivaldo e o zagueiro-zagueiro entrou muito firme.
A marcação melhorou também no meio-de-campo e o Cruzeiro equilibrou a partida.
Saía firme pelos dois lados, mantinha Arthur Gomes e Dinneno na frente, Matheus Pereira errava muitos passes, mas criava oportunidades.
Jérmerson marcou contra, seu segundo na Arena MRV em dois clássicos.
Matheus Pereira teve chance clara, mas o vilão virou herói e Jémerson desarmou-o, bem na hora da finalização.
De novo Matheus Pereira chutou forte e quase marcou da entrada da área.
O jogo tinha jeito de Cruzeiro em todo o segundo tempo, o empate era merecido e veio com Dinenno, aos 50 da segundo tempo.
Vaias para o Galo, na estreia de Milito. O Cruzeiro jogará pelo empate no Mineirão, no próximo domingo.
GRÊMIO NÃO PRECISA DA BOLA?
Em todos os jogos grandes do ano, o Grêmio não teve mais posse de bola do que o adversário. Venceu o Caxias duas vezes assim, perdeu do Internacional desta maneira, empatou com o Ypiranga...
O Juventude jogou bem. Caíque é um monstro no meio-de-campo. Desarma, intercepta, tira a bola da frente.
Jean Carlos ofereceu três passes para finalizações. O Juventude teve bons momentos, mas não decidiu em casa.
O Grêmio não precisa ter mais tempo com bola no pé. Precisa definir. Diego Costa tem cinco gols em cinco jogos, mas a viagem a La Paz na segunda-feira, para o jogo na terça, pode ajudar o Juventude.
O Gaúchão não está decidido.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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