Neymar e Santos são um caso de amor que pode dar justa causa na Arábia
Neymar entrou no gramado da Vila Belmiro vestido com a camiseta branca e dourada do Santos em homenagem a Pelé. Cumprimentou respeitosamente os mitos Pepe e Clodoaldo e, ao lado deles, foi aclamado: "Olê, olê, olá! Neymar, Neymar!"
Palmeirense na infância, comemorou o gol de Otero de modo a não deixar dúvidas de que lado bate seu coração na vida adulta. Ainda que, contra o Corinthians, tenha se impressionado com o número 5 santista, que desconhecia ser João Schmidt.
Jogador gosta mesmo é de jogar, não de conhecer o jogo, e ao ídolo tudo se perdoa. Neymar é ídolo da Vila, de onde saiu avisando que voltará para atuar no Brasileiro de 2025.
Faz sete meses que assinou contrato com o Al Hilal, jogou cinco partidas, fez um gol e passou mais tempo fora do que dentro de Riad. Na Arábia Saudita, não é ídolo. Nem tudo se perdoa.
Inegável que Neymar fez parte da festa santista e da justa alegria do clube gigante nesta segunda-feira. O trabalho é para ganhar o título no Allianz Parque. Nenhum árabe se surpreenderá se Neymar aparecer por lá para comemorar.
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