Palmeiras e Fluminense sobrevivem, e Botafogo é um escândalo
O Palmeiras começou bem o jogo contra o San Lorenzo e, depois de dez minutos, sangrou.
O Ciclón criou duas chances concretas de gol e, na terceira, o zagueiro colombiano Romaña marcou de cabeça.
O San Lorenzo mereceu fazer o segundo gol no primeiro tempo, mas o Palmeiras sobreviveu.
Justo dizer que a vida existe pela valentia de seu time reserva, que descobre bons jogadores para tentarem ser titulares no futuro.
Caso de Lázaro, que não brilhou, de Vanderlan, que tomou cartão amarelo, de Richard Ríos, que só não ganhou posição por causa da rápida adaptação de Aníbal Moreno.
O Fluminense não foi reserva, mas desfalcado, e isto pode preocupar pela sequência de problemas físicos de Germán Cano, Ganso, e por ter o time campeão com mais idade da história da Libertadores. Veja que este não é um diagnóstico, apenas uma preocupação.
O Botafogo, não. Diferente. É um escândalo!
O futebol do primeiro tempo poderia fazer supor uma goleada, ou algo mais, se alguém quisesse associar falhas individuais e coletivas à corrupção. John Textor sabe que é justo levar o que eventualmente possua como indícios ao Ministério Público de Goiás ou a autoridades capazes de investigar seriamente e a longo prazo.
Os jogadores do Botafogo não são suspeitos de nada. A não ser de fazerem parte de um time que, na hora mais importante, não consegue vencer. Isto, sim, tem sido um escândalo.
Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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