Grêmio é heptacampeão, e Renato, o maior técnico de seus 120 anos
O décimo título de Renato Portaluppi como técnico do Grêmio iguala o número de Oswaldo Rolla, o Foguinho, pentacampeão estadual entre 1956 e 1960. Naqueles mesmos cinco anos, Foguinho conduziu a cinco títulos citadinos, ou seja, de Porto Alegre. O currículo de Renato é incomparável e, ainda que seja necessário situar épocas, faz do atual treinador o maior dos 120 anos gremistas.
Já tinha o maior número de partidas (482) e agora também a mais completa coleção de títulos: Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana, Gaúchão cinco vezes, Recopa Gaúcha duas vezes. O Citadino também valia pouco, como a Recopa atual. A relevância do feito é incontestável.
O segundo heptacampeonato gremista também consagra uma formação: Caíque, João Pedro, Geromel, Kannemann e Mayk; Villasanti e Pepê; Pavón, Cristaldo e Gustavo Nunes; Diego Costa.
Juntos, os onze atuaram pela terceira vez. Antes, vitórias sobre o Caxias por 2 x 1 e sobre o Brasil-RS, por 2 x 0.
Há 55 anos, o hepta de 1968 fez surgir a lenda de Alberto, Altermir, Áureo, Ary Ercílio e Ortunho; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. O mito desta defesa quase toda composta por nomes iniciados pela letra A se desfaz pela pesquisa: nunca jogaram juntos. Esta mesma formação, mas com Everaldo na lateral esquerda, começou atuando cinco vezes no ano do hexa, 1967.
O hepta aconteceu com Alberto, Altemir, Áureo, Paulo Souza e Everaldo; Cléo e Jadir; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Jogaram juntos sete vezes naquela Gauchão, ganharam seis e empataram com o Juventude, o jogo que valeu o heptacampeonato.
Coincidência, contra o mesmo Juventude, a segunda sequência de sete troféus. O gol do título foi de Nathan Fernandes, passe de Diego Costa, que confirma seu melhor início em qualquer clube desde o Chelsea, em 2014. Daquela vez, sete gols nos primeiros seis jogos. No Grêmio, seis gols nas primeiras sete apresentações.
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