República Deliberativa do Corinthians não tem boas notícias
Corria o ano do centenário corintiano em 2010, quando se criou a expressão República Popular do Corinthians. Alusão à enorme popularidade do clube nas camadas mais simples da população, ainda que também maioria em todas as classes, entre os paulistas.
A criação das comissões com conselheiros vitalícios, a partir da presidência do Conselho Deliberativo, por Romeu Tuma Junior, faz nascer a República Deliberativa Corintiana.
Não se trata de Democracia, mas de confusão mesmo. Tuma assume um papel de Arthur Lira do Parque São Jorge, que não governa nem deixa governar.
Rubens Gomes não exagera ao falar em governo paralelo, a partir do momento em que há comissões, como a do futebol, com ex-diretores como fiscais informais do diretor.
Não se trata de antecipar o processo eleitoral em dois anos. Trata-se do desgoverno agora, neste momento.
Tem impacto no time, porque o presidente fala textualmente "Mudança em tudo, pode ter certeza." O diretor de futebol não viajou a Bragança, nem a Buenos Aires.
O técnico fica, se o diretor mudar?
Com todo o respeito às análises de que a pior gestão da história foi a última, este mês de abril lembra as sombras de Wadih Helou, este sim o pior presidente da história corintiana.
Por mais que o Argentinos Juniors se concentre nas semifinais da Copa de la Liga Argentina, a situação do Corinthians não anima para o duelo da Copa Sul-Americana hoje à noite.
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