O melhor caminho para Cássio e para o Corinthians
Cássio só depende da liberação do Corinthians de seus últimos sete meses de contrato, para assinar com o Cruzeiro.
O salário e tempo de contrato estão acertados e o jogo desta terça-feira contra o Argentinos Juniors pode ser o último na Neo Química Arena.
Comovente será se o estádio inteiro gritar o nome do goleiro-ídolo, campeão da Libertadores e mundial pelo Corinthians em 2012, brasileiro como titular em 2015 e 2017.
O Cruzeiro não dá como certa a negociação, porque sabe que o Corinthians pode não liberar.
Ninguém pagará a multa de rescisão por um goleiro prestes a completar 37 anos.
Para Cássio e para o Cruzeiro, o melhor caminho é a saída.
O goleiro está para o Corinthians assim como Fábio esteve para a gestão de Ronaldo Nazário no Cruzeiro.
Parte da torcida olha para ele como remanescente de um período glorioso e, sem elenco, sem planejamento, passa rapidamente de herói a vilão. Fábio podia ser o líder, mas não tinha como ser o pilar de sustentação de um clube em reconstrução depois da maior crise institucional de sua história.
É muito parecida a situação de Cássio no Corinthians.
Fábio precisou sair, tornar-se ídolo em outro lugar, ganhar pelo Fluminense a Libertadores que não venceu pelo Cruzeiro, para ser reconhecido e convidado a retornar. Antes de Cássio, Alexandre Mattos procurou o titular do Flu, amigo de Pedro Lourenço desde quando chegou à Toca da Raposa.
Se sair, Cássio deixará cruzeirenses esfuziantes, será o ponto de apoio de um novo projeto e corintianos sentirão saudade.
O problema é saber se Augusto Mello liberará o goleiro do restante de seu contrato.
Deixe seu comentário