Paquetá pode ser inocente. O jogo não é
Paquetá pode ser inocente.
Ninguém deve condenar antecipadamente.
Mas é necessário haver a compreensão do que o caso do meia do West Ham e da seleção brasileira representa.
Quem trabalha com esporte não tem de apostar.
Buffon é um dos maiores goleiros da história, campeão mundial de 2006 pela Itália. Quase ficou fora da Copa por ter admitido apostar em jogos de futebol. Não pode! Paquetá está perto do Manchester City. Pode perder a transferência pela acusação da Federação Inglesa.
Há uma confusão entre a necessidade de regulamentação das apostas e a validade dos apostadores.
A regulamentação é necessária para controlar, obrigar os sites a informarem os volumes incomuns de apostas. Se houve mais gente apostando em vitória do Águia do Marabá sobre o São Paulo no Morumbis, do que o contrário, pode ser um indício de fraude. Os sites só são obrigados a informar, por causa da regulamentação.
Outra coisa é jogar.
O que a F.A. desconfia, e acusa, é de Paquetá ter levado cartão amarelo de propósito, um cartãozinho de nada, para ajudar quem apostou e podia ganhar um dinheirinho extra por saber que ele seria amarelado.
Não tem nada demais? Tem tudo!
Mas, veja, Paquetá pode ser inocente e lutará para provar sua inocência.
O jogo não é inocente.
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