Todos os homens do presidente do Corinthians
O Corinthians votou em Augusto Melo apostando numa base de diretoria séria. Rubens Gomes como diretor de futebol, Rozallah Santoro como diretor financeiro, Yun Ki Lee como diretor jurídico. Dos três, só Rozallah Santoro se mantém, mas sua renúncia bateu na trave na semana passada, depois de uma desastrada entrevista coletiva do presidente.
A cúpula, quem acompanha o máximo dirigente do Corinthians, é outra. Semelhante aos parças de Neymar.
Nenhum problema, zero preconceito.
Ninja, Nei, Marcelinho e Psiti.
Marcelo Eduardo Rodrigues, Claudinei Alves, Marcelo Mariano e Valmir Costa, os donos dos apelidos.
Codinomes são famosos na política corintiana há tempos.
Mané da Carne, Roberto da Nova, André Negão.
Com mais respeito, Roberto virou presidente do Corinthians: Roberto de Andrade.
Bom presidente, diga-se. Campeão brasileiro de 2015 e de 2017.
André Luiz de Oliveira, muito melhor assim, foi o candidato à presidência derrotado por Augusto Melo.
Os apelidos não estão na cúpula, mas Marcelinho é o já famoso Marcelo Mariano, diretor administrativo, responsável pela assinatura do depósito para a Rede Social Media, que transferiu uma parte do dinheiro para a Neoway Laranja — não confundir com a Neoway, que pertence à B3, a bolsa de valores brasileira.
O Ninja é segurança e motorista. Nome oficial, Marcelo Eduardo Rodrigues, ajuda na interlocução com parte da Gaviões da Fiel, torcida uniformizada à qual é associado.
Nei é Claudinei Alves, direror da base.
Psíti era como Renato Aragão, no papel de Didi, de Os Trapalhões, chamava todos os seus desconhecidos. No caso corintiano, todo mundo conhece e chama pelo apelido: Psiti!
Hei, Psiti!
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OLHAR APURADO
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Quero receberValmir Costa é diretor-adjunto das divisões de base.
Pode ser muito competente. Não deixa de ser curioso o apelido.
O Corinthians se fez grandes com enormes apelidos: Teleco, Neco, Biro-Biro, Viola, Sheik...
O apelido não é o problema.
A gestão é que pode ser.
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