Mineirão empurra Cruzeiro com ambiente como em Supercopas dos anos 90
O Cruzeiro não brilha e a vitória por 1 a 0 sobre a Universidad Católica do Equador serve apenas como impulso pela classificação. Mas a torcida do Mineirão foi espetáculo à parte. A presença de Cássio, apresentado pelo presidente Pedro Lourenço, fez parte do cardápio.
Mas pode significar mais.
Lembranças das duas Supercopas, de 1991 e 1992, que serviram como plataforma de relançamento do Cruzeiro para títulos nacionais e internacionais. Na época, o Cruzeiro vivia jejum de quinze anos sem taças nacionais ou continentais.
A Supercopa reunia todos os campeões de Libertadores anteriores, durou de 1988 a 1997. Depois de ser vice contra o Racing, na primeira edição, o Cruzeiro comprou a ideia do torneio e passou a fazer do Mineirão uma festa.
Ganhou o troféu de 1991 numa final contra o River Plate, com. Mário Tilico e Charles no ataque. No ano seguinte, Renato Gaúcho foi o líder da campanha do bi, com goleada por 8 a 0 sobre o Atlético Nacional e finalíssima contra o Racing. Havia 64 mil pessoas no massacre contra o time colombino. Nos 4 a 0 da finalíssima, 78 mil para assistir ao título.
Não vai ser fácil ganhar a Copa Sul-Americana e o Cruzeiro não é favorito. Os 55 mil pagantes na vitória da classificação, contra a Católica, dão sinal de que a torcida pode comprar a ideia do relançamento internacional, como aconteceu há 33 anos.
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