O Grêmio comove pela invasão, mais do que pela reação
Caminhar pelas ruas próximas ao Couto Pereira, no bairro do Alto da Glória, permitiu assistir a experiências de solidariedade e amor ao futebol.
Mais de 30 mil pessoas se espalhava pelas ruas curitibanas, pintadas de azul, branco e preto. "Só agora entendi o trânsito pesado na cidade", disse o motorista do uber, a caminho do Couto Pereira.
Foi necessário descer a 500 metros do portão e andar em meio à multidão, que cantava repetidas vezes as canções de amor ao Grêmio. Nem todos percorreram os mais de 700 quilômetros entre Porto Alegre e a capital paranaense. As pesquisas mostram como os gremistas estão espalhados por mais de nove estados do país.
A beleza das arquibancadas lotadas contrastou com o futebol gremista, inferior ao Estudiantes nos primeiros quinze minutos. Melhorou com chance clara de Dodi aos 17 minutos, A defesa gremista também permitiu muitos cruzamentos e o jogo aéreo foi responsável por 50% dos gols da equipe argentina na fase de grupos.
O segundo tempo começou com correção. Infiltração de Cristaldo e passe preciso de Diego Costa. A invasão desta vez foi do meia argentino, que aproveitou a falha do volante Enzo Pérez e tocou na saída do goleiro Mansilla: 1 x 0.
Renato trocou Cristaldo por Carballo aos 31 minutos, como fez no Chile.Cedo demais. As alterações de Eduardo Dominguez, do Estudiantes, deram mais certo. Sosa, que entrou no segundo tempo, cruzou para Mauro Méndez, outro substituto, empatar de cabeça.
A reação ficou pela metade. A invasão foi mais comovente.
Opinião
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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