Agustín Giay pode jogar em quatro funções e encantou Abel por polivalência
Agustín Giay jogou no San Lorenzo como ala direito, num sistema com três zagueiros, e como lateral direito, em linha de quatro depois da troca do treinador Rubem Darío Insúa por Leandro Romagnoli. Mas sua formação é de meio-campista. Então, também pode jogar como segundo volante ou como ponta direita, fechando o meio de campo por um lado como meia ponta. Mais ou menos como Abel Ferreira escalou Gabriel Menino na final da Libertadores de 2020, contra o Santos.
Em síntese, ele pode ocupar quatro funções e também ser preparado para a sucessão de Marcos Rocha, como lateral-direito puro, fazendo saída de três, com mais dois zagueiros. É até uma quinta possibilidade.
Tem só 20 anos e é parte da revolução silenciosa que começa a acontecer no Allianz Parque. O elenco está em reforma e isto fica a cada dia mais evidente. Não se trata de rifar jogadores fundamentais como Rony, Raphael Veiga, Zé Rafael e Gustavo Gómez, mas de fazer a transição de um time para outro sem choque, sem rupturas. Mais ou menos como o Real Madrid fez, para sair de Cristiano Ronaldo e chegar a Vinicius Junior com Benzema como protagonista no meio do caminho.
Principalmente, sem perder o rumo das vitórias.
Ah, escreve-se Giay, pronuncia-se Riái.
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