Vini Junior repete Rivaldo: por que é melhor na Espanha do que no Brasil?
É verdade que Vinicius Junior ainda não teve, na seleção brasileira, uma atuação tão espetacular quanto as que mostra no Real Madrid.
Há uma razão objetiva para isto, neste momento. O Real Madrid é uma equipe, o Brasil não é.
Time bom consagra jogador ruim e time ruim enterra jogador bom!
É tão óbvio e tão repetida a pergunta, a ponto de ser possível voltar um quarto de século no tempo e ouvir a mesma pergunta.
Era comum entre 1999 e 2002, período em que a seleção brasileira teve quatro técnicos, escutar que Rivaldo jogava muito bem pelo Barcelona e não repetia suas extraordinárias atuações pelo Brasil.
Na Catalunha, jogava no bicampeão espanhol, sob o comando autoritário, mas organizado, do holandês Louis Van Gaal, sabia onde a bola iria passar, conhecia sua posição e função em campo.
Na seleção, as crises se sucediam, com as quedas de Luxemburgo, interinato de Candinho, demissão de Leão, até a chegada de Felipão e o tratamento contínuo para que Rivaldo voltasse ao nível físico. Em 2001 e 2002, os médicos do Barcelona duvidavam que pudesse jogar a Copa, quanto mais no altíssimo nível que jogou.
Vinicius Junior é a estrela de uma seleção que precisa nascer. Dorival Júnior tem alguns dos melhores jogadores do planeta e precisa transformá-los num time sólido e consciente.
Quando isso acontecer, será provável que Vinicius seja o dono do time, o ambiente fique mais confortável, seu talento apareça mais.
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