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Federação Paulista começa projeto de profissionalização da arbitragem

A Federação Paulista lançou na manhã desta quinta-feira o projeto "Jovens Árbitros."

Na prática, é o início do processo de profissionalização da arbitragem, indispensável, para que se tente melhorar o que, nos últimos trinta anos, não teve remédio nem parece que terá.

Mas pode ter e o que a Federação Paulista faz é o esboço do que precisa acontecer.

Onde a arbitragem é boa, mesmo com polêmica? Alemanha e Inglaterra. Onde o VAR funciona? Onde os árbirtros são bons. Por que lá são bons? Porque são profissionais.

Num tempo em que mesmo o melhor árbitro do país, Raphael Claus, se aproxima dos 45 anos, em que os jogos do país são divididios entre os apitados por Claus e os que têm o caos, o projeto Jovens Árbitros é uma bênção.

Foram 14 escolhidos, 11 homens e 3 mulheres, selecionados após um período de treinamento com 45. Os 31 não selecionados seguem na arbitragem e podem ser profissionalizados mais tarde. Os 14 têm menos de 32 anos e terão oportunidade de se dedicar exclusivamente à arbitrragem, com treinos diários entre 9h e 17h e bolsa-auxílio de R$ 2600.

É pouco dinheiro, mas uma certeza de salário no fim do mês. As cotas de arbitragem farão esse valor crescer, mas há pelo menos uma garantia mínima. Terão também plano de saúde, plano odontológico, cursos de inglês e espanhol, atendimento psicológico, nutricionista, treinos técnicos e físicos.

Os 14 árbirros selecionados são: Caio Carvalho Pereira, Denis Matheus Afonso Ferreira, Gabriel Henrique Meira Bispo, Giovane Crescêncio, Guilherme Rosário, Gustavo Holanda de Souza, Henrique Perinelli Oliveira, Hermínio Dalmen, Izabele de Oliveira, Juliana Vicentin Esteves, Marianna Nanni Batalha, Murilo Tarrega Victor, Rodrigo Fernandes Júnior, Vinicius Lima Nunes dos Santos.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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