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Palmeiras chega no mano a mano contra o Flamengo e o Botafogo

Enquanto David Luiz fazia o gol da vitória e da liderança para o Flamengo, aos 49 minutos do segundo tempo, o Palmeiras começava seu jogo contra o Bragantino no relativamente novo sistema de Abel Ferreira, utilizado com moderação, não em todas as partidas, e com extrema ousadia. O Palmeiras marca no mano a mano, sem sobra, desde o campo de ataque. Individualmente em todos os setores do campo.

Dá trabalho e cansa, razão pela qual Abel não utiliza em todas as partidas e, por vezes, não por noventa minutos.

Contra o Bragantino, a partir do tiro de meta adversário, o Palmeiras posicionava Rony para marcar Pedro Henrique, Raphael Veiga com Eduardo Santos, Estêvão com Juninho Capixaba, Gabriel Menino na caça a Nathan Mendes. No meio-de-campo, Aníbal Moreno perseguia Lucas Evangelista, Zé Rafael com Matheus Fernandes, Piquerez com Eric Ramires. Na linha defensiva, Mayke com Henry Mosquera, Naves com Sasha, Murilo com Helinho.

Isso resultou num time implacável, capaz de realizar um terço das recuperações no ataque e de finalizar 21 vezes até os 30 do segundo tempo, 15 delas na primeira etapa. Era para matar o jogo, mas fechou os primeiros 45 minutos com 1 x 0, gol de Raphael Veiga, em linda jogada de Estêvão. Sete minutos mais tarde, o mesmo Estêvão aproximou-se do gol mais bonito em dez anos de Allianz Parque, partindo da defesa, com bola dominada e com dribles em quatro defensores adversários. Um toque a mais e desperdiçou.

As chances perdidas permitiram ao Bragantino empatar aos 4 minutos, no retorno do intervalo, erro da marcação individual, que sempre causará riscos. Logo depois, Wéverton fez o lançamento e Rony desempatou.

O Palmeiras vive o melhor momento da temporada, com boas atuações contra Atlético, Bragantino e Vasco, também com vitória sobre o Criciúma. Seu maior inimigo neste momento é o desperdício de chances. E o Flamengo, líder do campeonato.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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