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O Internacional pós-catástrofe luta pelo título

A vitória do Internacional sobre o Grêmio no Couto Pereira, vestido de velho estádio Olímpico, coloca o Colorado na briga pelo título.

Chega a 17 pontos, com um jogo a menos do que Flamengo (21) e Palmeiras (20), líder e vice-líder, depois da derrota do Botafogo para o Criciúma, no Heriberto Hulse.

A diretoria do Inter aceitou negociar o meia Maurício com o Palmeiras, porque a catástrofe climática dificultou a manutenção do projeto original. O presidente Alessandro Barcellos faz questão de reforçar o verbo: dificultou. Não inviabilizou.

O Internacional segue com o objetivo principal da temporada, de acabar com os 45 anos de jejum do Brasileirão. Pode conseguir, pelo elenco forte e equilibrado. Perdeu três jogadores para a Copa América, Enner Valencia para o Equador, Rochet para o Uruguai, Santos Borré para a Colômbia.

Venceu o Corinthians por 1 x 0 em Florianópolis, na quarta-feira às 21h30. Voltou a campo no sábado, às 17h30, em dois estados diferentes, em dois estádios distintos, num intervalo de 68 horas, mesmo intervalo do que o Flamengo após o Bahia.

Claro que o calendário segue sendo o maior pecado do futebol brasileiro. Faz décadas. Há doze anos, havia quem defendesse que o Santos deveria vender Neymar por causa disso. Não! Por esse motivo, não.

O Internacional supera, neste momento, a catástrofe climática, o time sem sede, o calendário caótico, que tem de mudar. Está na luta pela taça.

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Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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