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Campeão de Libertadores demitido em tempo recorde... Diniz não tem essa

Fernando Diniz no Fluminense é um sucesso!

Inegável caso de amor, interrompido neste momento por resultados ruins e a lanterna do Brasileirão, mas um incrível histórico de recuperação da auto estima de um povo, o tricolor, com título carioca sobre o Flamengo, e a primeira Libertadores para as Laranjeiras.

Apenas sete meses depois da conquista da América, com um troféu da Recopa Sul-Americana, Fernando Diniz é demitido. Foram 146 partidas no intervalo de dois anos.

É a mais precoce demissão de um treinador campeão da Libertadores?

Não é!

Há casos como o de Zezé Moreira, demitido depois de derrota por 3 x 0 para o Atlético em maio de 1977, dez meses depois de ganhar a Libertadores contra o River Plate.

De Paulo César Carpegiani, demitido um ano e meio depois da conquista, ao ganhar do Tiradentes, no Maracanã.

De Tite, que saiu um ano e meio depois, no Corinthians, mas por sua própria vontade.

Mas há sobretudo Dorival Júnior.

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Campeão da Libertadores em 29 de outubro, em Guayaquil, contra o Athletico Paranaense, teve sua saída anunciada em 25 de novembro, menos de um mês depois.

Não se trata de respeito ou desrespeito, mas de decisões certas ou erradas.

Dorival Júnior fez trabalho brilhante no Flamengo e não permaneceu.

Fernando Diniz foi dispensado sete meses depois de sua maior conquista. Do técnico e do clube.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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