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Fluminense pensa em Marcão efetivo e trajetória como Carlinhos, do Flamengo

Marcão é o treinador.

Ninguém precisa repetir esa afirmação exaustivamente, mas é esta a intenção da diretoria do Fluminense.

Que o tempo avance, os resultados apareçam, e Marcão seja, em breve, visto pelo país inteiro como o treinador.

O primeiro compromisso é contra o Vitória, na noite desta quinta-feira. Compromisso: vencer e sair da lanterna.

Depois, Grêmio, em Caxias do Sul, prévia do duelo das oitavas de final da Libertadores.

O Fluminense não ganha do Grêmio desde 2019, e o último técnico a ganhar foi Marcão, cinco anos atrás.

Marcão inicia sua oitava passagem como técnico tricolor; já são 66 partidas e um caminho que lembra o de Carlinhos, duas vezes campeão brasileiro pelo Flamengo.

Carlinhos é, hoje, uma lenda. Mas assumiu interinamente na campanha do título brasileiro de 1983, apareceu como interino em 1987 e foi ficando, até ser campeão, voltou para ser quebra-galho em 1991, e foi campeão carioca e brasileiro.

É sempre difícil precisar em que momento Carlinhos se tornou o técnico, visto assim, respeitado assim. O respeito é pela sua história, pela sua presença. Os títulos brasileiros de 1987 e 1992 e cariocas de 1991, 1999 e 2000 aumentaram o carinho, criaram um técnico de primeira prateleira na história rubro-negra. O treinador mais vezes campeão de torneios oficiais pelo rubro-negro.

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Parte da história de Carlinhos se passou junto com Paulo Angioni, na Gávea. Carlinhos já era duas vezes campeão brasileiro, quando Angioni trabalhou como diretor dando respaldo ao Violino.

Hoje, Angioni é o diretor-executivo do Fluminense. Marcão, o técnico. A intenção, que seja assim por muito tempo.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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