O Dérbi das Crias da Academia e do maestro Raphael Veiga
Não foi apenas o gol do menino Vítor Reis, em seu segundo jogo como profissional, primeiro clássico, lançado como substituto de Murilo. Foi o da vitória por 2 x 0, no Allianz Parque.
Foi o Dérbi das Crias da Academia. Vítor Reis teve atuação impecável. Raphael Veiga, o maestro. Naves e Fabinho jogaram bem. Estêvão, em seu nível habitual.
O Palmeiras entrou em campo com cinco jogadores formados na Academia e ainda teve Jhon Jhon, substituto do lesionado Zé Rafael no final do primeiro tempo. Antes do apito final, entraram também Garcia e Vanderlan. Oito, ao todo.
O Corinthians também escalou cinco formados no Parque São Jorge..
É mais impressionante para os palmeirenses, que não tinham tradição de escalar tantos jovens juntos.
Foi, por tudo isso, o Dérbi das Crias, mas decidido por Raphael Veiga.
Depois de um primeiro tempo inciado com pressão fortíssima, quatro finalizações certas nos primeiros quinze minutos e, depois, uma sequência insossa até o intervalo.
O Corinthians levava algum perigo a Marcos Rocha, com os dribles de Wesley. O Palmeiras era melhor, mas não transformava a superioridade em gols. Arriscava-se por isso.
O segundo tempo começou diferente, com Veiga sofrendo falta, que ele mesmo cobrou, aos seis minutos: 1 x 0. Gol atribuído a Fabinho, pelo desvio.
Seu gol número 46 no Allianz Parque, agora o maior artilheiro do estádio, seu sexto contra o Corinthians.
Logo depois, escanteio cobrado pelo próprio Raphael Veiga, desviado por Vítor Reis.
Haveria apenas festa, se Raphael Veiga não recebesse cartão vermelho, na tentativa de defender Estêvão. O menino passou o pé por cima da bola e o argentino tirou satisfação. Veiga não gostou e empurrou-o. O árbitro Ânderson Daronco interpretou como agressão, que de fato existiu.
Aconteceu aos 18 minutos da segunda etapa. Haveria tempo para a reação do Corinthians, em qualquer grande momento de sua história.
Este Corinthians não dá sinal de reação.
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