Palmeiras volta a encostar no líder com Estêvão e Vítor Reis extra classes
Abel Ferreira nçao tirava Gustavo Gómez do lado direito da dupla de zaga desde a preparação para a finalíssima da Libertadores de 2021. Daquela vez, pretendia ter mais saída de jogo às costas de Bruno Henrique e também mais velocidade para combatê-lo. Foi como ensaiou a jogada do primeiro gol de Montevidéu, passe de Gómez, cruzamento de Mayke, finalização de Raphael Veiga.
Quase três anos depois, Gómez voltou da Copa América à esquerda da defesa, para manter Vítor Reis na direita. Murilo está machucado, mas o garoto de 18 anos já parece ter superado o bom Naves, titulares em jogos marcantes da campanha do bi brasileiro em 2023.
Vítor Reis marcou Cauly individualmente e muito bem. Abel repetiu sua maneira peculiar de jogar, com marcação homem a homem e sem sobra, como Marcelo Bielsa costuma fazer — e não realizou contra o Brasil.
À parte a grande atuação do jovem zagueiro e a segurança de Wéverton, autor de duas defesas grandiosas, o Palmeiras foi o time de Estêvão. Impressionante como os meias Gabriel Menino e Raphael Veiga o procuram e como resolve. Num escanteio para o Bahia, no último minuto da primeira etapa e pior momento palmeirense no jogo, Estêvão teve a chance do contra-ataque. Poderia escolher entre o passe para Rony ou concluir a jogada sozinho. Brilhou! Driblou o zagueiro Kanu e finalizou de chapa, no canto direito de Marcos Felipe.
Para quem imagina que não deu o passe por não confiar em Rony, no início do segundo tempo o gol foi do camisa 10, com passe do menino Cria da Academia. De Estêvão para Rony e para o gol.
A partida era muito difícil e ficaria mais ainda se Jean Lucas não desperdiçasse uma chance clara, quando o placar anotava 0 x 0. Mais tarde, também foi de Jean Lucas um dos chutes bem defendidos por Wéverton.
A vitória por 2 x 0 diante de 40.198 torcedores coloca o Palmeiras a um ponto do Flamengo, na briga pelo tricampeonato.
Opinião
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