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Copa América termina com caos na organização e Argentina bicampeã

O programa De Primeira, do Uol Esporte, entrevistou a repórter Marina Granziera, da TV Caracol, na sexta-feira.

Ela contou como esperava ver o estádio Hard Rock, em Miami: dividido. Mas salientou que a torcida da Argentina havia comprado ingressos desde o início da Copa América. A colombiana, não.

Era quase o veredito de que poderia haver problema. A exemplo do que aconteceu na final da Champions League de 2022, Real Madrid x Liverpool, a tentativa de invasão de uma torcida provocou o adiamento do jogo. Na França, em 36 minutos. Em Miami, 1 horas e 22 minutos.

A lembrança de Paris é só para não afirmar que certos problemas acontecem apenas na Conmebol. Mas são sempre mais graves. Basta se lembrar da final da Libertadores de 2018, transferida do Monumental de Nuñez para o Santiago Bernabéu, em Madri.

Por lembrança daquele caótico episódio do futebol sul-americano, em que o colombiano Quintero entrou na prorrogação e destruiu o Boca Juniors, o camisa 20 da Colômbia entrou outra vez no tempo suplementar e parecia mudar a cara da partida a favor de sua seleção.

Não mudou, porque Lo Celso deu passe brilhante e Lautaro Martínez marcou o quinto gol da Copa América.

Lautaro foi preterido porque Julián Álvarez trabalha mais taticamente do que Lautaro. Mas o atacante da Internazionale é mais decisivo. Decidiu.

O primeiro tempo foi colombiano, com muita posse de bola, muita troca de passes. O segundo, mais argentino, apesar de lesão de Messi, substituído aos 21 minutos por Nico González.

O jogo foi mais dos zagueiros do que dos atacantes. James e Messi não foram brilhantes, Davinson Sánchez, o melhor em campo, apesar de atuações impecáveis de Lisandro Martínez, beque argentino, e de Jhon Arias, na função de terceiro homem de meio-de-campo.

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Ah, sim... De Lautaro Martínez, que deu o bicampeonato da Copa América para a Argentina.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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