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OpiniãoEsporte

Craque da Copa América, James não tem proposta nem prestígio com Zubeldía

O craque da Copa América, James Rodríguez, não deve sair do São Paulo neste momento.

Também tem pouca chance de se tornar titular.

A questão passa sempre por uma palavra-chave: dedicação.

A comissão técnica são-paulina não enxerga em James Rodríguez a mesma vibração no seu trabalho diário que se percebe quando está na seleção colombiana.

O problema é o São Paulo pagar salário para James se preparar apenas para as partidas de sua seleção nacional.

Tem contrato e deve dedicação aos treinos. O São Paulo, por outro lado, deve cumprir o contrato integralmente, se não houver proposta para o exterior.

Não há.

Mesmo depois de ser eleito o melhor jogador de uma Copa América em que rivalizava com Messi, Di María e Vinicius Júnior, James foi o destaque, autor de seis passes decisivos para gols, cinco deles frutos de bolas paradas.

O que parece é que o futebol de fora do Brasil, especialmente da Europa, se lembra sempre da frase de Rafa Benítez, que o dirigiu no Everton: "James prefere dinheiro e uma vida confortável à competição. Ele não trabalha duro, mas espera ser escalado. Seria um desrespeito com os jogadores que se esforçam e, mesmo assim, precisam ficar no banco no dia do jogo."

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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